Por quem eu sou Juiz!

Eu
disse que não era como alguns colegas que diziam que sonhavam em ser juiz desde
os oito anos, eu disse que a magistratura era , inicialmente, um sonho da minha
mãe, que de tanto vê-la dizer se tornou-se também o meu sonho, a minha meta,
mas não só o “ser” juiz, mas sim ser um juiz que ela tivesse orgulho, que ela
pudesse dizer para todos com o seu
sorriso, que ainda que fosse raro, era largo e acolhedor, esse é o meu filho,
juiz. O sonho dela, virou o meu sonho, e como disse Cervantes, “Quando se sonha
sozinho é apenas um sonho. Quando se sonha juntos é o começo da realidade.”
Essa
realidade começou em 18 de dezembro de 2012, mas infelizmente, como nada nessa
vida é como planejamos, no dia em que me tornei juiz, no dia que tanto sonhamos,
ela não estava mais entre nós para me ajudar a vestir a nossa tão sonhada toga,
tarefa que coube ao meu pai e a minha esposa.
Mas
a minha alegria ainda é saber que realizamos juntos esse sonho, nós dois, e que
ela agora lá de cima, assistiu, do melhor lugar possível, aquele momento, e que
de lá está cuidando de mim, como sempre, e posso dizer com orgulho, que juntos estamos
e juntos sempre estaremos.
Por
isso continuo sempre respondendo, não há um “porquê”, mas um “por quem”, essa
pessoa se chamava Maria da Conceição de Vidal Cunha, minha sempre amada mãe!
Santa
Mariana, PR, 13 de agosto de 2013.
Rogerio de Vidal Cunha
Filho,
antes de qualquer coisa!
Um comentário:
hoje assisti uma palestra sua.. gostei muito... espero que um dia eu também consiga ser orgulho para a minha mãe, que também é tudo para mim. Um grande abraço do seu admirador secreto (sem intenções pejorativas/sexuais)! Sua mãe está orgulhosa de você! Hoje tenho 23 anos e minha mãe 50. Estou começando agora a fazer Direito... espero conseguir dar muito orgulho à minha querida mãe. Até mais.
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